Em seguida, deve-se ter um gráfico de número de modos por banda de frequência. As bandas são, geralmente, de 1l3 de oitava, centralizadas nas frequências ISO: 25Hz, 31,5Hz, 40Hz, 50Hz, 63Hz, … até 250Hz, cobrindo por tanto o espectro desde 22,4 Hz até 281Hz. O número do modos por banda deve sempre aumentar com a frequência. É aceitável, no máximo, que se mantenha constante por duas bandas seguidas; mas o aspecto ideal da curva que liga esses pontos é o de uma parábola.
As bandas ISO:
As tabela a seguir mostra as frequências centrais e as frequências extremas das bandas ISO.
Frequência central Frequências extremas
(Hz) (Hz)
25 22,4 a 28,1
31,5 28,1 a 35,5
40 35,5 a 44,7
50 44,7 a 56,1
63 56,1 a 70,7
80 70,7 a 89,1
100 89,1 a 112
125 112 a 141
160 141 a 179
200 179 a 224
250 224 a 281
315 281 a 355
A densidade modal é outro parâmetro importante, e representa o número de modos por banda, dividido pela frequência central da banda. Por exemplo, se na banda de 100Hz uma sala apresenta 8 modos, sua densidade modal nessa banda é igual a 8 +100=0,08 modos Hz. Para uma sala com boa sonoridade, a densidade modal se aproxima de uma linha suavemente ascendente. Picos ou descidas fortes com a frequência são inaceitáveis na curva de densidade modal, indicando a necessidade de recalcular as dimensões do local. Note que duas bandas seguidas com o mesmo número de modos produzem uma ligeira descida ( cerca de 20%) na curva de densidade modal, o que é tolerável.
Uma curva de densidade modal muita irregular significa que a sala acentua algumas frequências e atenua outras.
Outra importante indicação da curva é a banda onde a sala deixa de “responder” aos graves: desta banda para baixo, a reprodução de graves será inevitavelmente pobre, por mais que se invista em bons alto-falante, porque a metade da onda sonora não cabe dentro da sala, o que impede que ela atinja sua máxima amplitude.
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