terça-feira, 30 de julho de 2013

Histórico Eletrostática

  1. Como tudo começou
   
Foi na Grécia Antiga que começou o interesse do ser humano pela eletricidade. Em 600 a.C, Tales de Mileto (625 – 547 aC) observou um fenômeno interessante com o âmbar ( um resina natural). O âmbar chamado pelos gregos de eléktron, quando atritado contra a pele de um animal como o gato, por exemplo, adquiria a capacidade de atrair pêlos, fios de palha e penugens. Esse fenômeno, muito conhecido hoje, passou séculos sem ser incluído em nenhum campo de estudo da ciência. Até que...
     
O estudo sistemático desses fenômenos foi retomado por volta de 1600. O inglês William Gilbert (1544 – 1603) foi o primeiro a utilizar o termo elétrico, derivado do grego eléktron. Ele verificou que certas substâncias, ao serem atritadas, tal como o âmbar adquiram a capacidade de atrair objetos leves.       Hoje sabemos se tratar de fenômenos de eletricidade estática.





Essa propriedade interessou o alemão Otto von Guerick (1602 – 1686) que construiu uma maquina eletrostática com a qual verificou que a eletricidade podia passar de um corpo para outro. Um corpo carregado eletricamente, ao encostar em outro corpo, pode se neutralizar.
      





Em 1729, outro inglês, Stephen Gray ( 1666 – 1736) ao fazer experiências com materiais constatou que a eletricidade podia ser conduzida em um fio, dependendo do material do qual esse fio era feito. Assim surgiram as conhecidas denominações de: condutor para os metais como o cobre, a prata e o ferro; e isolante para o vidro, a borracha, a seda e a lã. Tais denominações de condutor e isolante correspondem a uma verificação experimental: quando um corpo carregado é conectado a outro, por um fio de material condutor,o outro se torna carregado . Mas sendo o fio de material isolante, isto não ocorre.
  
 Charles Du Fay (1698 – 1739) evidencia dois comportamentos diferentes (vidro – resina )eletricidade vítrea e eletricidade resinosa.
  Princípios da atração e repulsão:
- corpos com eletricidade do mesmo tipo se repelem e corpos com eletricidade de tipos diferentes se atraem, o termo eletricidade posteriormente é substituído por carga elétrica.


  
Benjamim Franklin (1706 – 1790) cria o termo eletricidade positiva para designar a eletricidade vitrea e eletricidade negativa para designar eletricidade resinosa.
 Teoria do fluido elétrico:
 - maior quantidade de fluido elétrico: vidro- positiva
-menor quantidade de fluido elétrico: resina – negativo
- neutro quantidade normal de fluido eletrico






  1.  As novas transformações
   
O estudo moderno da eletricidade teve seu inicio quando, em 1800, o italiano Alessandro Volta ( 1745 – 1827 )construiu a primeira pilha. Sabemos que a pilha, quando conectada, fornece energia elétrica. Em seu interior, ocorrem reações químicas nas quais as substâncias envolvidas tornam isso possível. A grande novidade introduzida pela pilha foi a observação de uma nova transformação associada a essa nova forma de energia: a eletricidade. Na pilha ocorre a transformação da energia química, das substâncias constituintes da pilha, em eletricidade. Com a pilha foram construídos os primeiros circuitos elétricos onde a eletricidade estava em movimento controlado, a corrente elétrica.
   
E, em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777 – 1851) observou pela primeira vez a relação entre as correntes elétricas e os fenômenos magnéticos. Ele percebeu que a agulha de uma bussola desviava –se do ponto Norte, para qual sempre aponta, quando colocada  sob um fio percorrido por uma corrente elétrica. Sabemos que a agulha da bússola é magnética, ou seja, se orienta pelo campo magnético da Terra. Portanto, se ela era desviada ao ser colocada próxima a uma corrente elétrica,isso significa que a corrente através de um condutor gera um campo magnético ao seu redor.
    A partir de en
tão ocorreu o desenvolvimento da chamada eletricidade pratica.
A possibilidade de magnetizar um material através da corrente elétrica foi a próxima tentativa dos cientista da época. Se o material tivesse as características necessárias para se tornar magnéticos, ele podia se imantar ao ser colocado próximo a uma corrente elétrica. Isso se concretizou pelas mãos do francês André Marie Ampère (1775 – 1836 ) na construção do primeiro eletroímã, onde um imã é produzido pela passagem da eletricidade.
    
Foi então que o inglês  Michael Faraday (1791 – 1867 )observou um fenômeno simétrico a esse: a indução magnética. Ele verificou de maneira análoga, ao movermos um imã na proximidade de um condutor, surge uma corrente elétrica neste condutor.
   A partir desses fenômenos, chamados de fenômenos eletromagnéticos, surgiram os dínamos: geradores mecânicos de eletricidade ( utilizados nos primeiros telefones e telégrafos). No dínamo, um conjunto de condutores é enrolado convenientemente ao redor de uma peça móvel ( o rotor ) que gira sobre uma ação mecânica ( da manivela girada pela mão, por exemplo). Esse movimento do rotor faz surgir então a corrente elétrica. Mais uma transformação estava em uso: a energia cinética do movimento da manivela, através do fenômeno da indução, se transformava em energia elétrica.
    
 Em 1879, o norte-americano Thomas Alva Edison (1847 – 1931 )tendo observado que a corrente elétrica aquece  o condutor por ela percorrido , deu utilidade a mais essa transformação. A eletricidade pode se transformar em calor e, dependendo das condições desse material, ele pode se aquecer até ficar rubro, ou seja, emitir luz. E foi o que fez Thomas Edison ao inventar a primeira lâmpada: utilizou a transformação de energia elétrica em luz.    
  Eletrostática: Ramo da física que estuda as cargas elétricas em repouso.

 
Nicola Tesla (1856 – 1943 ) geradores de corrente alternada, motores de corrente alternada.











 Samuel Morse  ( norte americano) aplicação de eletro imã o primeiro telégrafo elétrico desenvolveu o código Morse.


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